Casa para mulheres vítimas de violência será construída

“Depois de muita movimentação e pressão, especialmente das mulheres, a sinalização do prefeito é positiva e devemos ter novidades muito em breve. Essa é uma reivindicação que fazemos desde 2021, quando entrei na Câmara, mas que já existia antes, pois esse é um problema grave na nossa cidade”, afirmou a vereadora.

Mondardo destacou que a proposta de uma Casa Abrigo sempre foi pensada em uma perspectiva regional, levando em consideração as semelhanças entre os municípios da Amrec e a crescente demanda por um espaço seguro para acolhimento de mulheres e seus filhos em situação de violência doméstica. Atualmente, essas vítimas são abrigadas em hotéis, quando há disponibilidade, mas essa solução provisória não atende adequadamente às necessidades dessas mulheres.

“Em algumas cidades, essas mulheres sequer têm acesso a um hotel para se abrigar. Essa é uma decisão que exige vontade política para ser superada. Sabemos que a Casa Abrigo não resolve o problema da violência contra a mulher, mas é um equipamento fundamental para garantir segurança e dignidade a essas vítimas”, destacou.

Além do acolhimento emergencial, a parlamentar defendeu a necessidade de oferecer capacitação profissional para essas mulheres, promovendo sua independência financeira e reduzindo sua vulnerabilidade. “Formar essas mulheres e garantir que tenham acesso a cursos profissionalizantes é parte essencial do caminho para superar as violências que enfrentam”, acrescentou.

De acordo com a vereadora, no próximo dia 17 de março, está prevista uma reunião com o Ministério Público e outras entidades para avançar na discussão sobre a Casa Abrigo. Além disso, no dia 20 de março, será realizada uma audiência pública na sede da Amrec, reunindo cerca de 30 vereadoras para debater a pauta de emprego e renda para mulheres. A sinalização do prefeito, anunciada no Paço Municipal, indica que a implantação da Casa Abrigo em Criciúma pode ocorrer em um futuro próximo.