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VÍDEO: Pai de menino atropelado em Treviso desabafa: “Não considero um acidente, foi uma covardia”

O último dia 29 ficará marcado para sempre na memória da família Brol, do município de Treviso. O estudante Éder Luiz Brol Filho, de apenas 13 anos, foi atropelado e morto na SC-446, logo após descer do ônibus escolar. O motorista responsável pelo atropelamento fugiu do local sem prestar socorro, horas depois foi preso e liberado.

O pai da vítima, Éder Brol, conversou com a repórter Manu Oliveira, da Rádio Cidade em Dia – Grupo SCTODODIA de Comunicação, e relatou com emoção e indignação o momento do acidente. Segundo ele, o menino não atravessava a rodovia, como chegou a ser especulado.

“Meu filho desceu do ônibus, ficou na parada e esperou o veículo ir embora. Ele vinha pelo acostamento, no mesmo lado da rodovia. O carro saiu da pista e atingiu ele pelas costas. Vi tudo acontecer na minha frente”, contou o pai.

O motorista, que trafegava em alta velocidade, teria perdido o controle do veículo após invadir o acostamento. “Ele estava acima de 90 km/h e com o celular na mão. Quando desceu do carro, ainda estava com o telefone. Depois disso, simplesmente correu pela rodovia e fugiu”, disse Éder.

O menino foi lançado a cerca de 40 metros do ponto do impacto e morreu no local.

Motorista foi preso e liberado

De acordo com o relato de Éder, o motorista foi localizado horas depois, escondido em uma área de mata. Chegou a ser preso, mas foi solto após a audiência de custódia.

“Enquanto eu me preparava para sepultar meu filho, o homem que o matou estava sendo solto. É revoltante. Eu espero que a justiça seja feita, porque isso não foi acidente”, desabafou o pai.

Cena de desespero: “A cabeça do meu filho estava arrancada”

Ao relembrar o momento em que alcançou o corpo do filho, Éder se emociona e descreve uma das cenas mais difíceis de sua vida.

“Corri na esperança de que ele ainda estivesse vivo. Quando me debrucei sobre ele, vi que a cabeça do meu filho estava arrancada. Ali percebi que não havia mais nada a fazer. Tudo acabou naquele instante”, relatou o pai, com a voz embargada.

Segundo ele, o motorista, mesmo após presenciar a gravidade do que havia causado, agiu com frieza.

“Ele saiu do carro com o celular na mão, me viu gritando e simplesmente começou a correr. Fugiu. Foi uma atitude covarde, impossível de compreender”, completou.

“Um menino brilhante”

Além da dor, Éder fez questão de lembrar quem era o filho: um menino inteligente e dedicado aos estudos.

“Com menos de 12 anos ele já lia e falava inglês fluentemente. Foi campeão estadual da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) no ano passado. Lia muito, comprava e revendia livros, era curioso, independente e apaixonado por aprender”, contou, emocionado.

A comunidade de Treviso segue comovida com o caso. A investigação ainda está em andamento, e a família aguarda que o Ministério Público e a Justiça responsabilizem o motorista.


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