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A Assembleia Legislativa realizou, na noite de segunda-feira (31), uma audiência pública para discutir a situação ambiental da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Conceição
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A Assembleia Legislativa realizou, na noite de segunda-feira (31), uma audiência pública para discutir a situação ambiental da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Conceição, na Ilha de Santa Catarina. O evento foi uma iniciativa do deputado Marquito (Psol), presidente da Comissão de Meio Ambiente, e teve como foco encontrar soluções para os danos ambientais causados pelo rompimento do reservatório da estação de tratamento de esgoto da Casan, ocorrido em janeiro de 2021. Durante a reunião, foram debatidas medidas para reduzir a poluição na região.
A bacia hidrográfica da Lagoa da Conceição engloba ambientes aquáticos, unidades de conservação e o Parque Natural Municipal das Dunas. A audiência contou com a participação de ambientalistas, representantes políticos, membros do Ministério Público Federal e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que realizam estudos sobre a poluição no local. A professora Michele de Sá Dechoum, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, alertou que o despejo de efluentes no parque tem causado impactos negativos à biodiversidade.
A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) foi representada por Andreia Senna, gerente de Meio Ambiente da empresa, que apresentou as medidas adotadas desde o rompimento do reservatório para minimizar os danos ambientais. Segundo ela, esforços estão sendo feitos para evitar novos incidentes e melhorar o tratamento dos efluentes que chegam à Lagoa.
O procurador do Ministério Público Federal, Renato Gomes, informou que o órgão aguarda os resultados de perícias para concluir o inquérito sobre o desastre ambiental de 2021, que atingiu mais de 30 imóveis e diversos veículos. Ele reforçou a necessidade de políticas públicas para prevenir novos danos ambientais e garantir a preservação da bacia hidrográfica da Lagoa da Conceição.
