O SBT prepara o retorno de um de seus maiores sucessos: o Viva a Noite, programa que consagrou Gugu Liberato e marcou gerações nos anos 1980. A informação foi revelada pelo jornalista Gabriel de Oliveira, na Coluna do jornal O Dia.
A ideia é exibir a atração nas noites de sexta-feira, substituindo o Tela de Sucessos.
Quem deve apresentar
Dois nomes surgem entre os mais cotados para o comando: Luís Ricardo, já ligado a atrações do “Baú da Felicidade”, e João Augusto Liberato, filho de Gugu, apontado como possível aposta da emissora e já citado em rumores de realities como A Fazenda.
Um marco da TV brasileira
Criado em 1982, o programa nasceu sob direção da argentina Nelly Raymond, a pedido de Silvio Santos, que buscava uma atração jovem e vibrante. Após estrear às terças, rapidamente migrou para os sábados, onde se consolidou.
A fórmula misturava música, gincanas, entrevistas, humor e concursos, garantindo liderança de audiência em várias ocasiões contra concorrentes como o Supercine (Globo) e Perdidos na Noite (Band).
O reinado de Gugu
Embora tenha tido outros apresentadores no início, foi Gugu Liberato quem eternizou a atração a partir de 1983, com o bordão inesquecível: “Viva a Noite! Viva! Viva! Viva!”.
Entre os quadros marcantes estavam o Sonho Maluco, que realizava desejos inusitados — como Gugu atravessando um túnel de fogo em 1986 —, além do Baile dos Passarinhos e entrevistas históricas, como a com o elenco de Chaves, no México, em 1989.
Tentativa frustrada em 2007
O programa saiu do ar em 1992, mas parte de sua essência foi absorvida pelo Domingo Legal. Em 2007, o SBT tentou reviver a marca, agora com Gilmelândia no comando. Apesar de contar com nomes como Supla e Bruno Chateaubriand, a nova versão durou apenas nove meses.
Aposta na nostalgia
O retorno do “Viva a Noite” surge em um momento em que o SBT aposta forte na nostalgia para atrair público. Ainda sem confirmação oficial, a emissora busca equilibrar a memória afetiva dos anos 80 e 90 com novos formatos que conversem com a TV atual.
Seja com Luís Ricardo, João Augusto Liberato ou outro nome, a expectativa é de que o clássico volte a ter relevância na grade e recupere a energia que o transformou em ícone da televisão brasileira.
Escrito por
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]
