Silvia Abravanel, apresentadora de televisão e filha do famoso apresentador Silvio Santos, passou por um momento difícil de saúde em 2017, quando foi diagnosticada com embolia pulmonar.
A condição foi divulgada pela própria Silvia em suas redes sociais, deixando os fãs e seguidores preocupados.
Em uma entrevista ao site Caras, a especialista Aline Lamaita, cirurgiã vascular, explicou o que é a embolia pulmonar, um problema grave, mas tratável quando diagnosticado de forma precoce.
A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo sanguíneo, geralmente originado nas veias das pernas ou da pelve, se solta e viaja pela corrente sanguínea até obstruir uma artéria nos pulmões.
“Essa obstrução compromete a oxigenação do sangue e pode sobrecarregar o coração, trazendo sérios riscos à saúde”, alerta a Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).
Ela ainda destaca que, apesar de ser uma condição grave, a embolia pulmonar tem grandes chances de cura quando diagnosticada e tratada rapidamente.
Especialista fala de saúde de Silvia Abravanel
De acordo com a especialista, a embolia pulmonar está intimamente ligada à trombose venosa profunda, e é uma das complicações mais temidas dessa doença.
Embora o risco de morte súbita seja alto, o tratamento adequado e precoce pode garantir a recuperação total do paciente.
A médica enfatiza que, com o devido cuidado, a chance de cura é grande, e a condição pode ser controlada sem sequelas graves.
Embolia pulmonar no Brasil e no mundo
A embolia pulmonar é mais comum do que muitos imaginam. No Brasil, mais de 150 mil casos da doença são registrados anualmente.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2021, aproximadamente 78 mil pessoas foram internadas devido à trombose ou embolia pulmonar no Sistema Único de Saúde (SUS). A alta incidência desse tipo de complicação no Brasil chama a atenção das autoridades de saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, apesar da alta taxa de incidência, as mortes por embolia pulmonar vêm diminuindo mundialmente.
De 2000 a 2015, a taxa de mortalidade caiu de 12,8 para 6,6 mortes por 100.000 habitantes, o que reflete os avanços no diagnóstico e tratamento da condição.
Escrito por
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]
