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Tensão aumenta entre os países
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A Casa Branca confirmou a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, medida que, segundo fontes do governo americano, visa incentivar uma solução pacífica para o conflito com a Rússia. A decisão foi divulgada inicialmente pelo portal Bloomberg e depois reforçada por declarações do secretário de Estado, Marco Rubio, e do próprio presidente Donald Trump.
Segundo informações, todo equipamento militar dos EUA que ainda não chegou à Ucrânia ficará inacessível, incluindo armamentos armazenados na Polônia. A medida gerou reações diversas, com Trump afirmando que busca negociações de paz e pressionando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a considerar concessões territoriais.
Na última sexta-feira (28), um encontro entre Trump e Zelensky na Casa Branca foi marcado por desentendimentos, resultando no cancelamento de uma entrevista coletiva e de um acordo sobre minerais ucranianos. Trump acusou Zelensky de “jogar com a Terceira Guerra Mundial” e enfatizou que os EUA não permaneceriam envolvidos caso a Ucrânia não buscasse um acordo.
A decisão da suspensão gerou críticas. O ex-diretor do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Michael Carpenter, considerou a medida “espantosa”, argumentando que a Ucrânia é vítima de agressão russa e que a assistência militar americana é essencial para sua defesa.
Analistas veem a ação como uma tentativa de pressionar Zelensky a ceder em negociações com Moscou. O presidente ucraniano já indicou disposição para concessões, como aceitar a permanência de territórios ocupados pela Rússia e buscar filiação parcial à OTAN. No entanto, Trump rejeita a entrada da Ucrânia na aliança militar, alinhando-se à posição russa.
